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  • Artrose (Osteoartrose – Coxartrose) “Desgaste”
    Além de ser a causa mais comum de dor no quadril, é uma doença extremamente incapacitante e dolorosa e a busca por soluções definitivas trouxe grande progresso científico para a Ortopedia e aliviou o sofrimento de milhões de pessoas em todo o mundo. Desde o início do século 20 muito tem sido pesquisado e testado até chegarmos ao estágio atual. Lesões ou doenças no quadril provocam degeneração e desgaste desta articulação. A superfície articular se torna então irregular e áspera, resultando em dor e perda progressiva da movimentação. O inicio da dor é gradual e surge quando níveis mais altos de atividade são solicitados da articulação afetada. Posteriormente, a dor pode aumentar e se fazer presente até mesmo em repouso, surgindo claudicação (“mancar”) e limitação maior de movimentos, além de outras anormalidades. A artrose pode ser causada por traumatismos antigos, por alterações congênitas (isto é, de nascimento) da forma do quadril, por algumas doenças da infância e da adolescência que tenham afetado o quadril, ou pelo desgaste puro da cartilagem sem razão aparente. Evolução da Coxartrose Ausência de espaço articular / Cartilagem ("Osso no osso") Para mais informações sobre o tratamento cirúrgico, clique aqui. Importante: O conteúdo deste artigo é meramente informativo e não substitui uma consulta médica. Diagnósticos de lesões e opções de tratamento variam de pessoa para pessoa e dependem de fatores como sexo, idade, ocupação, etc. e, portanto, não devem ser generalizados. Consulte sempre seu médico. As informações deste site não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou autotratamento.
  • Bursite Trocantérica
    Bursite é o nome que damos à inflamação da bursa, também conhecida como bolsa sinovial, que é uma pequena bolsa cheia de líquido que age como um amortecedor, diminuindo o atrito entre músculos, tendões e ossos ao redor das articulações. Quando inflamada, a bursa causa dor no quadril. Esta é uma causa comum de dor no quadril. O que causa bursite trocantérica? A bursite trocantérica pode resultar de um ou mais dos seguintes eventos: Traumas / quedas diretas sobre o quadril; Dormir sempre sobre o mesmo lado; Utilizar escadas em demasia; Permanecer em pé por longos períodos; Postura incorreta. Esta condição pode ser causada por escoliose, doenças degenerativas da coluna lombar e outros problemas da coluna; Outras doenças ou condições. Estes podem incluir artrite reumatoide, gota, psoríase, doença da tireoide; Infecções: em casos raros. A bursite é mais comum em mulheres e em pessoas de meia-idade ou idosas. Além das situações mencionadas acima, em muitos casos, a causa da bursite trocantérica é desconhecida. Quais são os sintomas da bursite trocantérica? A bursite trocantérica geralmente causa os seguintes sintomas: Dor do lado de fora (lateral) do quadril e da coxa ou na nádega; Dor quando deitado sobre o lado afetado; Dor ao pressionar o lado de fora (lateral) do quadril; Dor que piora durante atividades como se levantar de uma cadeira ou sair de um carro; Dor ao subir escadas. Como a bursite trocantérica é tratada? Os objetivos do tratamento incluem reduzir a dor e a inflamação, preservar a mobilidade e prevenir a incapacidade e a recorrência. Tratamento Repouso; Aplicação local de frio; Anti-inflamatórios não-esteróides; Injeções locais de corticosteroides (infiltrações); Terapia por ondas de choque; Fisioterapia; Cirurgia, quando outros tratamentos não são eficazes. Para mais informações sobre o tratamento cirúrgico, clique aqui. Como você evita a bursite trocantérica? Como a maioria dos casos de bursite é causada por excessos, o melhor tratamento é a prevenção. É importante evitar ou modificar as atividades que causam o problema. Condições subjacentes, como postura inadequada, dormir sempre sobre o mesmo quadril ou técnica inadequada nos esportes ou no trabalho, devem ser corrigidas. Importante: O conteúdo deste artigo é meramente informativo e não substitui uma consulta médica. Diagnósticos de lesões e opções de tratamento variam de pessoa para pessoa e dependem de fatores como sexo, idade, ocupação, etc. e, portanto, não devem ser generalizados. Consulte sempre seu médico. As informações deste site não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou autotratamento.
  • Fraturas Acetabulares
    Uma fratura acetabular é uma quebra na porção do soquete da articulação do quadril "bola e soquete". A maioria das fraturas acetabulares é causada por algum tipo de evento de alta energia, como por exemplo um acidente de trânsito. Muitas vezes os pacientes terão lesões adicionais que exigem tratamento imediato. Em um número menor de casos, um incidente de baixa energia, como uma queda da própria altura, pode causar uma fratura do acetábulo em uma pessoa idosa com ossos mais fracos. O tratamento das fraturas do acetábulo geralmente envolve cirurgia para restaurar a anatomia normal do quadril e estabilizar a articulação do quadril. Tratamento conservador (não cirúrgico) O tratamento não cirúrgico pode ser recomendado para fraturas estáveis nas quais os ossos não estão deslocados. Também pode ser recomendado para pacientes com maior risco de complicações cirúrgicas e sem condições clínicas. Tratamento cirúrgico A maioria das fraturas do acetábulo é tratada com cirurgia. Como as fraturas acetabulares danificam a superfície da cartilagem do osso, um importante objetivo da cirurgia é restaurar uma superfície lisa e deslizante do quadril. Complicações Mesmo quando a cirurgia é bem sucedida, alguns pacientes podem ter complicações que podem levar à necessidade de cirurgia adicional. Dentre as complicações podemos citar: Infecção; Trombose, embolia pulmonar; Artrite pós-traumática: mesmo quando tratadas com sucesso, as fraturas do acetábulo podem danificar a superfície lisa da articulação, tornando mais provável que a artrite se desenvolva durante a recuperação ou mesmo anos após uma lesão. Com o tempo, a cartilagem articular que protege a articulação se desgasta, levando ao aumento da dor e da rigidez; Lesão do nervo ciático: nervo ciático é um nervo calibroso que passa perto da parte de trás da cavidade do quadril. Suporta movimento e sensação na perna e no pé. Este nervo geralmente é lesado durante o trauma inicial; Ossificação heterotópica: um problema raro que pode ocorrer após a cirurgia é o crescimento do osso nos músculos, tendões e ligamentos ao redor da cavidade do quadril; Necrose avascular: o suprimento de sangue ao osso pode ser interrompido no momento da lesão. Resultados Normalmente a recuperação completa de uma fratura do acetábulo pode levar de 9 a 12 meses. Para mais informações sobre o tratamento cirúrgico, clique aqui. Importante: O conteúdo deste artigo é meramente informativo e não substitui uma consulta médica. Diagnósticos de lesões e opções de tratamento variam de pessoa para pessoa e dependem de fatores como sexo, idade, ocupação, etc. e, portanto, não devem ser generalizados. Consulte sempre seu médico. As informações deste site não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou autotratamento.
  • Fraturas do Quadril
    As fraturas do quadril permanecem como uma das mais comuns e devastadoras lesões traumáticas da população geriátrica. Ocorrem principalmente na região peritrocantérica e podem estar associadas a traumas de grande e pequena energia, sendo esta a mais comum nos idosos. Acometem mais o sexo feminino e, embora apresentem boa consolidação, estão associadas à elevada taxa de morbidez e mortalidade. O idoso tem sua reserva funcional diminuída e apresenta um grande número de doenças crônicas associadas, com 70% dos pacientes tendo pelo menos duas outras doenças no momento da fratura, estando, pois, muito mais sujeito a complicações no pós-operatório tanto imediato quanto tardio. O tratamento não cirúrgico das fraturas do quadril acarreta deformidades provocadas por encurtamento e desvio rotacional, dificultando o retorno às atividades funcionais prévias à lesão. No entanto, o ponto crítico do tratamento não cirúrgico está relacionado ao aumento da morbimortalidade causado pela imobilização e pelo decúbito prolongados. Atelectasia, pneumonia, fenômenos tromboembólicos e escaras são complicações frequentemente associadas ao decúbito prolongado. Atualmente, o tratamento não cirúrgico para as fraturas do quadril é exceção e deve ser feito apenas em pacientes portadores de comorbidades clínicas extremamente graves que contraindiquem os procedimentos anestésico e/ou cirúrgico. Portanto, apesar de existir a opção do tratamento conservador (não cirúrgico), é consenso que o tratamento ideal é o cirúrgico e tão logo seja possível, de preferência nas primeiras 48 horas, desde que o paciente possua condições clínicas favoráveis. Localização das Fraturas do Quadril As fraturas do quadril podem ser: – da Cabeça Femoral – do Colo Femoral – da Região Trocanteriana – da Região Subtrocanteriana Fraturas da Cabeça do Fêmur Decorrem de traumas de alta energia e seu tratamento pode incluir desde um simples período de repouso, artroscopia para retirada de fragmentos, fixação dos fragmentos por cirurgia aberta ou até prótese total de quadril nos casos mais graves. As indicações de tratamento dependem da localização e do tamanho dos fragmentos, lesões associadas, idade, demanda funcional do paciente, etc. Fraturas do Colo do Fêmur As fraturas de fêmur na região do Colo Femoral predominam em mulheres idosas com osteoporose, em torno da oitava década de vida e devido principalmente à queda ao solo. No adulto jovem são mais raras as fraturas isoladas do colo, normalmente associadas a fraturas diafisárias por trauma de alta energia. De maneira geral, a tendência é de fixarmos as fraturas sem desvio, pois apresentam melhor potencial de consolidação. Em jovens, mesmo em fraturas deslocadas, geralmente também optamos por fixação, na tentativa de preservar a cabeça femoral. Os meios de fixação podem ser através de parafusos canulados ou placa-pino deslizante, chamadas pela sigla consagrada: DHS (dynamic hip screw – parafuso dinâmico de quadril). Já em pacientes de idade mais avançada com fraturas deslocadas do colo do fêmur ou nos mais jovens em que não se consegue uma adequada redução, o tratamento de escolha é a artroplastia do quadril (prótese). Fixação de fratura do colo do fêmur com parafusos canulados Fraturas Transtrocanterianas Classificamos as fraturas transtrocanterianas em três tipos: as estáveis, as instáveis e as de traço invertido. Quanto ao tratamento, a fixação destas fraturas pode ser realizada com placas ou hastes intraósseas. Fraturas Subtrocanterianas Correspondem a 25% das fraturas proximais do fêmur e sua distribuição é bimodal. Adultos jovens do gênero masculino envolvidos em traumas de alta energia apresentam padrões complexos de fratura, enquanto que pacientes idosos, predominantemente do gênero feminino, geralmente apresentam fraturas espirais. Tipos de fraturas subtrocantéricas Para mais informações sobre o tratamento cirúrgico, clique aqui. Importante: O conteúdo deste artigo é meramente informativo e não substitui uma consulta médica. Diagnósticos de lesões e opções de tratamento variam de pessoa para pessoa e dependem de fatores como sexo, idade, ocupação, etc. e, portanto, não devem ser generalizados. Consulte sempre seu médico. As informações deste site não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou autotratamento.
  • Fraturas e Luxações da Pelve
    A pélvis é o anel robusto de ossos localizados na base da coluna vertebral. As fraturas da pelve são incomuns, representando apenas cerca de 3% de todas as fraturas adultas. A maioria das fraturas pélvicas são causadas por traumas de alta energia, como por exemplo os acidentes de trânsito. Devido à proximidade aos vasos sanguíneos e aos órgãos vitais, as fraturas pélvicas podem causar sangramentos excessivos e outras lesões que requerem o tratamento urgente. Em alguns casos, um evento de menor impacto, como uma queda da própria altura, pode ser suficiente para causar uma fratura pélvica em uma pessoa idosa que possua osteoporose. O tratamento das fraturas pélvicas depende da severidade da lesão. Enquanto algumas fraturas resultantes de traumas de baixa energia podem ser tratadas de maneira conservadora (não cirúrgica), o tratamento das fraturas pélvicas resultantes de traumas de alta energia geralmente necessitam de correção cirúrgica com o objetivo dos pacientes retomarem suas atividades diárias. Para mais informações sobre o tratamento cirúrgico, clique aqui. Importante: O conteúdo deste artigo é meramente informativo e não substitui uma consulta médica. Diagnósticos de lesões e opções de tratamento variam de pessoa para pessoa e dependem de fatores como sexo, idade, ocupação, etc. e, portanto, não devem ser generalizados. Consulte sempre seu médico. As informações deste site não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou autotratamento.
  • Fraturas por Estresse do Quadril
    As fraturas por estresse do colo do fêmur representam 5% do total das fraturas por estresse e podem ser divididas em três tipos: compressão (cortical inferior), tensão (cortical superior) e deslocadas. O quadro clínico das fraturas por estresse do colo caracteriza-se por dor localizada no quadril, no glúteo, região anterior da coxa ou joelho, arco de movimento doloroso e/ou limitado, claudicação (“mancar”), limitação progressiva do rendimento esportivo e atitude antálgica. Alguns autores consideram o risco relativo das fraturas por estresse no sexo feminino de 3,8 a 12 vezes maior do que no sexo masculino. A “Tríade da Mulher Atleta” representa um fator de risco importante e caracteriza-se pela presença de distúrbios alimentares, irregularidades menstruais e osteopenia. Na tríade observa-se uma maior suscetibilidade às fraturas por estresse nas mulheres atletas, quando comparadas aos atletas jovens masculinos. O diagnóstico da lesão se baseia nos dados de história, exame físico geral e ortopédico e métodos de diagnóstico por imagem. Ressonância magnética do quadril com fratura de estresse do colo do fêmur O tratamento das fraturas do colo varia em função da localização (cortical superior ou inferior) e da presença de desvio. As fraturas da cortical superior respondem melhor ao tratamento cirúrgico (fixação interna pela técnica de pinagem in situ) devido às características biomecânicas da região. As fraturas da cortical inferior (região de compressão do colo) representam a maioria das fraturas do colo em atletas e na população jovem. Geralmente não progridem para desvio e apresentam consolidação após o tratamento conservador. O retorno ao esporte varia em torno de 7,5 a 11,5 semanas. Importante: O conteúdo deste artigo é meramente informativo e não substitui uma consulta médica. Diagnósticos de lesões e opções de tratamento variam de pessoa para pessoa e dependem de fatores como sexo, idade, ocupação, etc. e, portanto, não devem ser generalizados. Consulte sempre seu médico. As informações deste site não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou autotratamento.
  • Impacto Femoroacetabular e Lesões do Labrum
    O conceito atual é que o impacto femoroacetabular (IFA) é uma condição que resulta do contato anormal entre a cabeça do fêmur e a borda acetabular, que leva à um conflito mecânico causador de microtraumatismos aplicados no labrum e cartilagem acetabular provocando lesões nessas estruturas. Geralmente o impacto decorre de alterações na transição colo-cabeça e/ou no acetábulo. Entretanto, pode ocorrer em quadris morfologicamente normais, mas que são submetidos a grandes demandas físicas associadas à repetidos movimentos de flexão. A lesão labral é causa importante de dor no quadril. A função do labrum é mais bem compreendida atualmente e acredita-se que funcione com um selante que, com pressão negativa, garante alguma estabilidade ao quadril e previne o contato exagerado entre as cartilagens do acetábulo e da cabeça femoral. A articulação do quadril é do tipo bola e soquete e seus movimentos requerem rolamento da cabeça femoral no acetábulo. O impacto surge quando essa harmonia de movimentos é alterada, o que resulta em bloqueio mecânico dos últimos graus de movimentos da cabeça femoral, o que faz com que golpeie a borda lateral do acetábulo e cause microtraumatismos regionais. As estruturas mais afetadas são o labrum e a região anterolateral da cartilagem articular do acetábulo e as forças lesivas traduzem-se por compressão e cisalhamento. Existem basicamente três tipos de impacto: Cam, Pincer e Misto. Os tipos clínicos descritos de IFA são o cam e o pincer. Em mais de 70% dos casos operados encontram-se alterações tanto acetabulares quanto femorais, descritas como impacto do tipo misto. Quais os sintomas do Impacto Femoroacetabular? O diagnóstico precoce do IFA pode ser um desafio, pois muitas pessoas apresentam sintomas insidiosos, radiografias com aspecto aparentemente normal ou com leves alterações, e a sintomatologia pode coexistir com afecções de estruturas próximas. O indivíduo com IFA queixa-se principalmente de dor crônica na região da virilha, de início insidioso, longa duração e piora progressiva. Agudizações podem ocorrer quando há excessos físicos. O paciente típico é adulto jovem, muitos deles praticantes de esportes que envolvem flexão do quadril. A dor pode ser constante, intermitente ou até mesmo em repouso. Além da sintomatologia clássica na virilha, o paciente pode referir dor na face anterior da coxa, região trocantérica, e mesmo na face interna do joelho, desencadeada ou piorada por atividades físicas que envolvem flexão do quadril. Sinal "C" Como diagnosticar o Impacto Femoroacetabular ou a Lesão Labral? O diagnóstico é realizado pelo exame físico e por exames de imagens complementares que permitem confirmar o diagnóstico e estadiar a lesão. De acordo com a avaliação inicial podem ser indicadas radiografias, ressonância ou artroressonância (com injeção de contraste articular) ou tomografia com reconstrução 3D para diagnóstico e planejamento de tratamento. O tratamento conservador do IFA pode ser tentado em casos selecionados. Eles incluem medicações para dor, fisioterapia e mudanças nas atividades físicas. Porém, o impacto femoroacetabular é uma doença mecânica e a maioria dos pacientes não evolui bem com tratamento conservador e acaba por abandonar esportes ou praticá-los com dor. RX - Impacto Tipo CAM Lesão Labral Como é feito o tratamento? Os princípios do tratamento cirúrgico são corrigir as deformidades anatômicas, desbridar e/ou reinserir o labrum e remover a cartilagem degenerada. Geralmente o tratamento cirúrgico dá bons resultados. Esses procedimentos podem ser alcançados por três abordagens principais: acesso aberto com luxação do quadril, associação de artroscopia e miniartrotomia e pela videoartroscopia. Entretanto, em pacientes que possuem artrose (desgaste) deve-se considerar a possibilidade de artroplastia, mas isso depende do perfil do paciente, do tipo de sintomatologia e do grau de incapacidade. A grande maioria das deformidades tipo Pincer ou Cam e lesões labrais podem ser tratadas através de videoartroscopia, conhecida como Técnica Minimamente Invasiva, utilizando instrumentais especiais que permitem a ressecção da parte óssea excessiva. Videoartroscopia Ressecção do CAM Para mais informações sobre o tratamento cirúrgico, clique aqui. Importante: O conteúdo deste artigo é meramente informativo e não substitui uma consulta médica. Diagnósticos de lesões e opções de tratamento variam de pessoa para pessoa e dependem de fatores como sexo, idade, ocupação, etc. e, portanto, não devem ser generalizados. Consulte sempre seu médico. As informações deste site não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou autotratamento.
  • Osteonecrose
    A osteonecrose é a morte de um segmento de osso causada pela perda de suprimento de sangue. Vascularização da cabeça femoral Essa doença pode ser causada por uma lesão ou pode ocorrer espontaneamente. Os sintomas típicos incluem dor, limitação do movimento da articulação afetada e, quando a perna é afetada, claudicação. O diagnóstico é baseado nos sintomas, no risco da pessoa desenvolver osteonecrose e nos resultados de radiografias e imagens por ressonância magnética. A osteonecrose não é uma doença específica, mas um quadro clínico no qual a morte do osso está confinada a uma ou mais áreas específicas (localizadas). Há duas categorias gerais de osteonecrose: Traumática (após uma lesão) e Não traumática. A osteonecrose traumática é a mais comum. A causa mais frequente de osteonecrose traumática é uma fratura deslocada (separada), afetando na maioria das vezes o quadril e que ocorre em pessoas idosas. Uma fratura deslocada pode danificar os vasos sanguíneos que abastecem a extremidade superior do osso da coxa (a cabeça femoral, parte da articulação do quadril), resultando na morte dessa parte do osso. A osteonecrose não traumática ocorre sem trauma direto ou lesões. Esse tipo pode ser causado por uma doença ou quadro clínico que resulta na obstrução de pequenos vasos sanguíneos que abastecem determinadas áreas do osso. As áreas mais comumente afetadas são a cabeça femoral (parte da articulação do quadril), o joelho e a cabeça do úmero no ombro. Essa doença é mais comum entre homens e pessoas entre 30 e 50 anos e geralmente afeta ambos os quadris ou ambos os ombros. As causas mais comuns são o uso de corticosteroides, consumo de álcool excessivo, distúrbios de coagulação do sangue, anemia falciforme, doença hepática, tumores, doença de Gaucher, radioterapia e doença de descompressão (que ocorre em mergulhadores que emergem muito rapidamente). Em cerca de 20% das pessoas com osteonecrose, a causa é desconhecida. Tratamento Conservador (não cirúrgico) Várias medidas não cirúrgicas estão disponíveis para tratar os sintomas causados ​​pela osteonecrose. O uso de medicamentos anti-inflamatórios ou outros analgésicos, redução das atividades e do esforço (como levantar objetos pesados nos casos de osteonecrose do quadril ou joelho) e a prática de fisioterapia são métodos para aliviar os sintomas, mas eles não curam a doença nem alteram seu curso. Procedimentos Cirúrgicos Há um certo número de procedimentos cirúrgicos que reduzem ou interrompem a progressão da doença. Esses procedimentos são feitos para preservar as articulações e são mais eficazes para o tratamento precoce de osteonecrose, especialmente no quadril, que ainda não avançou para o colapso do osso. Se o colapso do osso ocorreu, um tipo de procedimento de substituição articular pode ser realizado para diminuir a dor e melhorar a função. A descompressão ou foragem da cabeça femoral, o mais comum desses procedimentos, envolve a inserção de pequenos trilhos ou orifícios (perfurações) na área afetada da cabeça femoral na tentativa de reduzir a pressão interna do osso. A descompressão do núcleo muitas vezes alivia a dor e estimula a cicatrização. Este tratamento tem variantes, como a confecção de enxertos microvascularizados, inserção de pinos de suporte e inserção de Plasma Rico em Plaquetas. Artroplastia Total do Quadril (Prótese de Quadril) Tratamento de escolha em casos de colapso grave da superfície articular, envolvimento da superfície articular acetabular, artrose já instalada, enfim, pacientes que apresentem quadro crônico de dor e perda de qualidade de vida. Importante: O conteúdo deste artigo é meramente informativo e não substitui uma consulta médica. Diagnósticos de lesões e opções de tratamento variam de pessoa para pessoa e dependem de fatores como sexo, idade, ocupação, etc. e, portanto, não devem ser generalizados. Consulte sempre seu médico. As informações deste site não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou autotratamento.
  • Osteoporose
    O que é Osteoporose? A osteoporose é uma doença de perda óssea progressiva associada a um risco aumentado de fraturas. O termo osteoporose significa literalmente osso poroso. A doença geralmente se desenvolve sem ser notada por muitos anos, sem sintomas ou desconforto até que ocorra uma fratura. Porque me preocupar com a Osteoporose? A osteoporose é a principal causa de fraturas na população acima de 50 anos. É uma doença silenciosa que afeta especialmente as mulheres na pós-menopausa e idosos e tem elevada taxa de morbimortalidade. As fraturas por osteoporose ocorrem mais frequentemente nas vértebras, no rádio distal e no fêmur proximal. Essas fraturas ocasionam dor, incapacidade física, deformidades e promovem deterioração da qualidade e expectativa de vida. As fraturas do quadril são as mais graves e aumentam a taxa de mortalidade em 12 a 20% nos dois anos seguintes à fratura. Mais de 50% dos que sobreviveram a uma fratura de quadril são incapazes de ter uma vida independente e muitos deles necessitam viver em ambientes institucionalizados. O que causa a Osteoporose? Os médicos não sabem exatamente as causas médicas da osteoporose, mas identificaram muitos dos principais fatores que podem levar à doença: Envelhecimento: com a idade, a perda óssea é inevitável. Após os 35 anos de idade, o corpo constrói menos osso novo para substituir a perda do osso velho; Hereditariedade: história familiar de fraturas, baixo peso corporal, pele clara e etnia caucasiana ou asiática são fatores que podem aumentar o risco de osteoporose; Nutrição e Estilo de Vida: a má nutrição, incluindo uma dieta baixa em cálcio, baixo peso corporal e um estilo de vida sedentário têm sido associadas à osteoporose, assim como o tabagismo e uso excessivo de álcool; Medicamentos e outras doenças: a osteoporose tem sido associada ao uso de alguns medicamentos e doenças, como algumas enfermidades da tireoide, por exemplo. O que posso fazer para prevenir a osteoporose ou impedir que ela piore? Para prevenir a osteoporose, retardar sua progressão e proteger-se contra fraturas, você deve incluir quantidades adequadas de cálcio e vitamina D em sua dieta e fazer exercícios regularmente: Cálcio: durante os anos de crescimento, seu corpo precisa de cálcio para constituir ossos fortes e criar um suprimento de reservas de cálcio. Construir massa óssea quando você é jovem é um bom investimento para o seu futuro. Cálcio inadequado durante o crescimento pode contribuir para o desenvolvimento de osteoporose mais tarde na vida; Vitamina D: a vitamina D ajuda seu corpo a absorver o cálcio. A recomendação para a vitamina D é de 200-600 UI (unidades internacionais) por dia. A vitamina D é um pró-hormônio sintetizado na pele pela exposição aos raios ultravioleta B (UVB) da luz solar. As fontes de vitamina D alimentares são escassas e os seres humanos dependem principalmente da produção cutânea pelos raios UVB solares. A vitamina D, produzida na pele ou ingerida, sofre transformações químicas até se transformar em sua forma ativa (calcitriol); Exercite-se regularmente: como os músculos, os ossos precisam de exercícios para se manterem fortes. Não importa a sua idade, o exercício pode ajudar a minimizar a perda óssea, proporcionando muitos benefícios adicionais à saúde. Como a osteoporose é diagnosticada? O diagnóstico de osteoporose é geralmente feito pelo seu médico usando uma combinação de uma história médica completa e exame físico, radiografias esqueléticas, densitometria óssea e exames laboratoriais especializados. Em pacientes com alto risco para fraturas, a densitometria óssea deve ser repetida a cada um a dois anos, conforme decisão médica. Como a osteoporose é tratada? Como o osso perdido não pode ser substituído, o tratamento para a osteoporose se concentra na prevenção de mais perda óssea. Embora o exercício e a terapia nutricional sejam frequentemente componentes chave de um plano de tratamento para a osteoporose, existem outros tratamentos como: Terapia de Reposição Hormonal; Alendronato; Ibandronato; Risedronato; Ácido zoledrônico; Denosumabe; Raloxifeno; Teriparatida. Importante: O conteúdo deste artigo é meramente informativo e não substitui uma consulta médica. Diagnósticos de lesões e opções de tratamento variam de pessoa para pessoa e dependem de fatores como sexo, idade, ocupação, etc. e, portanto, não devem ser generalizados. Consulte sempre seu médico. As informações deste site não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou autotratamento.
  • Pubalgia
    Calcula-se que 5% de todas as lesões no futebol ocorrem na região do púbis e virilha. A pubalgia é uma síndrome que representa uma causa importante de afastamento dos atletas profissionais de suas atividades físicas nas diversas modalidades esportivas. A pubalgia caracteriza-se por uma síndrome inflamatória dolorosa da sínfise púbica, com etiologia variada. Entre as principais causas da pubalgia destacamos a atividade física intensa, principalmente relacionada a esportes como o atletismo, corrida e o futebol. Geralmente se relaciona a desequilíbrios musculares desta região. Os sintomas principais incluem dor na região púbica, dor na origem dos adutores e dor escrotal. Na maioria dos pacientes os sintomas são autolimitados e desaparecem gradualmente em semanas ou meses. Porém, nos pacientes submetidos à esforços físicos, essa dor pode tornar-se progressiva e intensa, incapacitando-os para as atividades esportivas. Através do exame físico detectam-se sinais e sintomas típicos da pubalgia. Podem ser necessárias radiografias e ressonância nuclear magnética para confirmação diagnóstica. O tratamento da pubalgia é variado, sendo de fundamental importância o tempo prolongado de repouso - de três a nove meses, anti-inflamatórios sistêmicos ou locais, fisioterapia, antibióticos e, em determinados casos, procedimentos cirúrgicos. Importante: O conteúdo deste artigo é meramente informativo e não substitui uma consulta médica. Diagnósticos de lesões e opções de tratamento variam de pessoa para pessoa e dependem de fatores como sexo, idade, ocupação, etc. e, portanto, não devem ser generalizados. Consulte sempre seu médico. As informações deste site não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou autotratamento.
  • Quadril em Ressalto ou Snapping Hip (“Estalido no Quadril”)
    Condição na qual você sente uma sensação de estalo ou ouve um estalo no quadril quando anda, se levanta de uma cadeira ou balança a perna. A sensação de ressalto ocorre quando um músculo ou tendão se move sobre uma protuberância óssea em seu quadril. Embora o estalar do quadril seja geralmente indolor e inofensivo, a sensação pode ser irritante. Em alguns casos, o ressalto do quadril leva à bursite. Os estalos e/ou ressaltos podem ocorrer em diferentes áreas do quadril, onde tendões e músculos deslizam sobre as proeminências ósseas do quadril. Lateralmente, o local mais comum é onde a banda iliotibial passa sobre a parte do fêmur conhecida como trocânter maior. Geralmente é uma condição indolor, mas em pacientes com dor, o tratamento inicialmente é conservador, com mudança de atividades diárias, gelo, infiltrações e fisioterapia. Caso não efetivas estas medidas, o tratamento cirúrgico por via aberta ou por videoartroscopia pode ser uma opção. Medialmente, destaca-se o estalido do iliopsoas sobre a bursa do iliopsoas saliente entre o tendão e a cápsula anterior da articulação do quadril. Snapping Medial Podemos ter também “estalidos” de origem intra-articular devido à condromatose sinovial, corpos livres, lesões labrais e fragmentos de fraturas. Nestes casos geralmente o tratamento é cirúrgico. Para mais informações sobre o tratamento cirúrgico, clique aqui. Importante: O conteúdo deste artigo é meramente informativo e não substitui uma consulta médica. Diagnósticos de lesões e opções de tratamento variam de pessoa para pessoa e dependem de fatores como sexo, idade, ocupação, etc. e, portanto, não devem ser generalizados. Consulte sempre seu médico. As informações deste site não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou autotratamento.
  • Síndrome do Piriforme
    O nervo ciático é um nervo calibroso e longo no corpo. Ele passa ao lado ou através do músculo piriforme, descendo posteriormente na coxa e perna e ramificando-se em nervos menores. Este nervo pode ser comprimido por estruturas ósseas, vasculares, cicatrizes ou músculos e tendões. A causa mais comum é anormalidade no músculo piriforme, presente em 15 % da população. Assim, uma porção do tendão piriforme passa através do nervo ciático, apertando-o quando o músculo é contraído ou estirado. Entre os fatores desencadeantes podemos citar atividades físicas excessivas para reforço dos glúteos, longas jornadas de trabalho na posição sentada, traumas ou infecções locais. A síndrome do piriforme geralmente começa com dor, formigamento, ou dormência na nádega. No entanto, a dor pode ser severa a ponto de se estender ao longo do trajeto do nervo ciático no membro (dor tipo ciática). O diagnóstico é feito fundamentalmente através da história e exame físico. Exames de imagem e injeções diagnósticas auxiliam no diagnóstico. O tratamento inicial desses casos é eminentemente clínico, com uso de anti-inflamatórios, fisioterapia, exercícios de alongamento e fortalecimento, massagem, calor local, crioterapia, uso de relaxantes musculares e injeções guiadas no músculo piriforme. Se o tratamento conservador falhar, o tratamento cirúrgico é indicado. Para mais informações sobre o tratamento cirúrgico, clique aqui. Importante: O conteúdo deste artigo é meramente informativo e não substitui uma consulta médica. Diagnósticos de lesões e opções de tratamento variam de pessoa para pessoa e dependem de fatores como sexo, idade, ocupação, etc. e, portanto, não devem ser generalizados. Consulte sempre seu médico. As informações deste site não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou autotratamento.
  • Tendinites do Quadril
    Tendinite, tendinopatia e ruptura dos tendões dos músculos glúteos são causas de dor no quadril, sendo com frequência associadas a bursite trocantérica (Para mais informações sobre Bursites do Quadril, clique aqui). O glúteo médio é um dos principais músculos do quadril e é essencial para o movimento dos membros inferiores ao caminharmos. A tendinopatia/tendinite glútea é relativamente comum, afetando 10 a 25% da população. É três vezes mais prevalente nas mulheres do que nos homens, sendo mais comum em mulheres na faixa etária entre 40 e 60 anos. Sinais e sintomas Dor lateral no quadril, podendo estender-se pela lateral da coxa até o joelho; Dor ao subir e/ou descer escadas; Dor ao deitar no lado afetado (e às vezes no outro lado); Dor para iniciar a marcha; Dor ao ficar longos períodos em pé; Dor ao cruzar as pernas. Tratamento O objetivo do tratamento é restaurar a função normal do tendão rompido e engloba: Repouso; Gelo; Medicamentos; Infiltrações locais; O uso de um travesseiro entre as pernas ao dormir; O uso de bengala ou muletas; Fisioterapia. O tratamento cirúrgico pode ser recomendado para reparar uma ruptura completa do glúteo médio. A cirurgia pode ser realizada por videoartroscopia, através de pequenas incisões para refixar o tendão rasgado de volta no osso do quadril com pontos. Ruptura Glúteo Médio Reparo Ruptura Glúteo Para mais informações sobre o tratamento cirúrgico, clique aqui. Importante: O conteúdo deste artigo é meramente informativo e não substitui uma consulta médica. Diagnósticos de lesões e opções de tratamento variam de pessoa para pessoa e dependem de fatores como sexo, idade, ocupação, etc. e, portanto, não devem ser generalizados. Consulte sempre seu médico. As informações deste site não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou autotratamento.
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